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Ciclo de Poesia Falada - Pensamentos Vagos - Poema de Ariê Vitor de Moraes

Voam baixo atrofiam as ideias rondando os mistérios as vezes vou às nuvens procurando respostas Pra que? Pensamentos não mudam o curso da história não são pilares de sustentação do apocalipse podem apenas induzir no que penso e se penso estou vivo, vivo pensando na filosofia do dia dia tentando mudar o mundo com pensamentos Vagos.

Ciclo de Poesia Falada - Ao Meu Amor - Poema de Rivaldo Freitas de Oliveira

 Assim como o sol nasce todos os dias Não se importe Se a chuva vier O meu amor renasce todos os dias a cada gota que cai do ceu Eu te amo!

Ciclo de Poesia Falada - Olhos Azuis - Poema de Ricardo Rutigliano Roque

só arroz de festa -- a Famélica pandêmica comia buffet qual minha surpresa, cineteatro, estreia, outra vernissage agora eu soube, seus olhos azuis olhavam para qualquer arte ao ler este livro, tudo pode ser roubado, de você lembrei saudade senti, lançamento virtual espera você

Ciclo de Poesia Falada - Ao Merecidamente Solteirão Procópio - Poema de Paulo Roberto de Oliveira Caruso

Não sejas mais esfinge de ti mesmo, irmão,  por vã autofagia de algum desdecifrar-te!  Tu vives repetindo sempre a ti o bordão  "ou ela já te ama ou pode vir a amar-te!"  Iaiá tem o direito a dizer "sim ou não"!  Só cabe a ti aceitar da dama a final parte  de todo este mistério em que a tua paixão  será sabatinada... um concurso de arte!  Procópio, meu irmão, deveras te aprecio,  mas hoje os tempos são de fato diferentes,  com homens e mulheres em mesmo alvedrio.  Se não vires valor nas damas entrementes,  desculpe-me, meu caro, mas tu és vazio  de quaisquer sentimentos nobres reluzentes!

Ciclo de Poesia Falada - Última Chance - Poema de Nathalia Araújo dos Santos

Ultima chance Talvez seja a ultima vez que vou me expressar. Me falaram que não sou artista, então nem poema vou recitar. Crueldade da minha mente acreditar. Estou no barraco na maior favela de palafita Da América latina e já vi arte salvar vidas. Com pouca esperança entrego currículos No asfalto o contraste do meu povo para os Colarinhos. Percebi que vinte e cinco linhas não cabe Essa dor de em casa não ter energia Segui regras mas nada me vália. Fui ficar na linha O trem da responsabilidade Em meus sonhos passou por cima. Desabafo nessa folha Que sou cria da favela aproveito a liberdade que existe nas poesias.

Ciclo de Poesia Falada - Poema de Matheus Gama

 procuro aqui dentro o brilho motivos pra seguir adiante diante de toda essa coisa nociva garimpo em meu eu pós-você e é tanto lixo que dá nojo de se ver é tanto lixo que dá pena de me ver

Ciclo de Poesia Falada - Posso Eu Aguentar Tanta Dor - Poema de Mariana Borsoi

Estou abrindo meu coração Um solitário refúgio De minhas tristezas e angústias Posso eu aguentar tanta dor Livrei-me de todos esses sentimentos Tudo que resta é meu coração A completa ausência de emoções Posso eu aguentar tanta dor Essa dor que não acaba Que ainda vive em meu coração Um coração vazio e gelado Um vazio gelado onde só resta dor Posso eu aguentar tanta dor

Ciclo de Poesia Falada - Presente - Poema de Letícia Silva

Você se viu hoje Notou que hoje é o melhor dia para se viver Sinta o cheiro Respire fundo quantas vezes for necessário Esteja aqui Você pode ou não ter gostado do dia de ontem Mas bem, ele já se foi Se lembre dele Mas por favor, não queira estar lá Já foi, eu sei Passou tão rápido Que se soubéssemos Teríamos vívido mais devagar Mas não anule o agora Olhe nos olhos Toque com as mãos Sinta a vida, reviva Viva um agora de cada vez Para não querer sempre voltar Ou sempre ir e não estar aqui No agora

Ciclo de Poesia Falada - Versos Notívagos (poema escrito em cima de uma moto) - poema de Diego Fernandes da Cruz

 Quando anoitece  A dor descarrila pela montanha de veludo de seu corpo  E dois anjos nascem no seu sonho  Enquanto  Meu coração é feito de lírio e a cabeça de  lítio  Seus lábios renascem pesados de sereno doce  Duma madrugada escorregadia  Ainda no emaranhado noturno  Reinvento para morrer lentamente nos versos dum futuro  E Escrevo para não adormecer  Escrevo para não esquecer  Escrevo para romper  Escrevo para viver  dentro de panfletos suicidas.

Ciclo de Poesia Falada - Mãe - Poema de Carmen Lidia Mendes Gomes de Souza

 Minha rainha, hoje ,LUZ ! Que em tua vida terrena Foste só amor, foste plena És estrela que reluz. Minhas lágrimas são de saudade Dói demais a tua ausência Tento buscar serenidade Mas o choro vem com frequência. Peço a ajuda Divina Para que eu possa aprender Uma maneira de suportar Tanto tempo sem te ver. Minha mãezinha querida Baile bastante aí no céu Chame meu pai para uma dança Bailando...bailando numa linda festança. Tua marca era a alegria Então vamos festejar Fecho o meus olhos e me imagino Ao teu lado , a te abraçar !